Atualmente, as empresas brasileiras estão sofrendo intensa pressão para adequarem-se às regulamentações da LGPD, e o processo requer uma mudança na forma como abordam a informação digital e a governança de privacidade.
De acordo com a consultoria Gartner, antes da extensão da data para entrada em vigor, menos de 30% das organizações iriam conseguir se adaptar dentro do prazo, indicando que ainda existe um grande caminho a ser percorrido e muito trabalho a ser feito.
Além dos requisitos técnicos, as organizações precisam adaptar suas estruturas e processos de Segurança da Informação, processos de negócios e planos de resposta a incidentes, para garantir que o processamento de dados pessoais e confidenciais obedeça a todos os parâmetros legais.
Estas são apenas algumas das principais preocupações das equipes de compliance, já que a LGPD estabelece diversas normas e requisitos para o uso, transferência e proteção de dados pessoais.
Nesse artigo falamos sobre:
Os gestores de Tecnologia da Informação (TI) e Segurança da Informação (SI) devem adequar seus controles e processos para atender às exigências da lei, garantindo a privacidade e as autorizações necessárias para coleta, armazenamento e gerenciamento de informações pessoais. Para esse fim, sugerimos o uso do checklist de conformidade com a ISO 27701, que fornece orientação sobre como estabelecer, implementar, manter e melhorar, continuamente, um sistema de gerenciamento de dados pessoais (PIMS – Personal Information Management System).
Este padrão internacional de proteção de dados está alinhado com a LGPD e com GDPR, definindo requisitos, objetivos e controles específicos. A meta é evitar incidentes como perda, vazamento e acesso não autorizado a dados, que podem causar danos financeiros e reputacionais significativos.
O descumprimento pode resultar em penalidades que variam de advertência à interdição e multas que chegam a 2% do faturamento, com teto de R$50 milhões. Portanto, é fundamental desenvolver um programa de Segurança da Informação compatível com a LGPD.
Como vimos até aqui, as regulamentações da LGPD representam desafios significativos para as empresas brasileiras em termos de adaptação à informação digital e governança de privacidade.
O cumprimento da LGPD exige uma mudança de abordagem severa para a maioria das organizações. Para gerenciar com sucesso um projeto de conformidade com a LGPD, é fundamental seguir um plano racional, independentemente de estar desenhando na areia, usando um caderno, uma planilha, um software de gerenciamento ou uma solução em nuvem.
Antes de escolher a ferramenta, é preciso definir algumas etapas e processos básicos que servirão de orientação ao longo do projeto de adequação. Para isso, é importante respeitar essas etapas críticas para garantir um projeto bem-sucedido de gestão de conformidade com a LGPD.
Se você sabe por onde começar, não se preocupe. Confira a seguir as etapas que listamos para garantir o sucesso do seu projeto:
Comece informando sua equipe sobre a Lei Geral de Proteção de Dados e suas implicações, garantindo que todos estejam comprometidos com o cumprimento. Nesta fase de preparação, crie um comitê de Segurança da Informação para supervisionar o processo e definir o escopo do projeto de compliance, planejando cada etapa e as métricas que as acompanham.
A segunda etapa é nomear oficiais, como um oficial de proteção de dados ou DPO, dentro do comitê. É benéfico que o responsável possa ir além da TI para alinhar as políticas de proteção de dados com outras áreas da empresa e fornecedores. Além disso, as funções de controlador e/ou operador de dados devem ser atribuídas à equipe, conforme previsto em lei.
Com a equipe engajada no projeto, você já pode fazer o mapeamento dos dados pessoais e sensíveis utilizados na empresa. Você pode usar uma planilha de conformidade para fazer o levantamento dos dados, criar o mapa e entender o ciclo de vida dos dados na empresa. Também é necessário mapear os processos, políticas e tecnologias utilizadas pela empresa, parceiros e terceiros.
Analise as informações obtidas para definir os riscos associados a cada atividade envolvendo dados pessoais na empresa, com base nos requisitos da LGPD. Essa análise pode ajudar a identificar lacunas em processos e planejar o processamento de dados em cada área da empresa, priorizando as operações.
Implemente controles adequados aos riscos identificados, garantindo que todos os colaboradores estão cientes das suas responsabilidades na gestão e proteção de dados pessoais. Certifique-se de que haja um processo para monitorar a implementação de controles e que quaisquer deficiências sejam tratadas prontamente.
Por último, revise e melhore continuamente seus programas de Segurança da Informação e gestão de privacidade, levando em consideração o cenário em constante mudança dos regulamentos de proteção de dados e tecnologias emergentes.
Se você está passando por um processo de adequação com a LGPD, já deve ter sentido a frustração de tentar gerenciar todas as informações em planilhas e documentos estáticos. Pode ser difícil acompanhar todos os processos e informações necessárias para garantir a conformidade com a LGPD, mas não tema, pois existe uma solução que pode facilitar (e muito) a sua vida!
O GAT Core é uma plataforma integrada de governança e Gestão de Riscos de Segurança da Informação, que revolucionará a maneira como você aborda a conformidade com a LGPD e outras leis, normativas e frameworks. Chega de se preocupar com a rastreabilidade dos seus fluxos de trabalho ou com o acompanhamento da sua equipe, pois o GAT Core garante consistência, integração e orquestração eficiente dos dados. E a melhor parte? Você economizará tempo e recursos, enquanto melhorará os processos com a ajuda das métricas de evolução.
Mas não é só isso! A plataforma também vai além da conformidade com a LGPD. Com checklists para verificação de conformidade com ISO 27001, ISO 27701, GDPR, PCI-DSS, BACEN 4.893/3.909, entre outros, você poderá agilizar o processo de adequação e centralizar todas as tarefas do seu Programa de Segurança em uma única plataforma. Além disso, o GAT Core pode ser a principal ferramenta das equipes de Segurança da Informação, em casos de uso como gestão de vulnerabilidades (RBVM – Risk Based Vulnerability Management), gerenciamento da superfície de ataque (ASM – Attacj Surface Management) e gestão do risco de terceiros (TPRM – Third Party Risk Management), entre outros. Imagine a economia de custos apenas nos processos de auditoria!
Não lute mais com planilhas desatualizadas. Solicite uma demonstração para ver como o GAT Core pode ajudar sua organização a atingir o nível de conformidade desejado. Com ele, você terá autonomia para gerenciar seus processos dentro de suas equipes de compliance e Segurança da Informação, colaborando e levando conhecimento para todos.
Como se pode imaginar, não é uma tarefa fácil monitorar e supervisionar uma infinidade de informações e processos intrincados. A natureza desses processos pontuais e dinâmicos dificulta as tarefas de traçar e definir fluxos de trabalho ou, até mesmo, fazer acompanhamentos de processos e projetos. No entanto, o uso de ferramentas especializadas pode aprimorar, substancialmente, a operação das equipes de Segurança da Informação.
Estamos cientes de que várias organizações utilizam diferentes ferramentas de gerenciamento, monitoramento, análise e coleta de dados. Desde a retificação de vulnerabilidades na infraestrutura até as ferramentas de Service Desk, são infinitas as ferramentas utilizadas pelos profissionais de Segurança da Informação. Diante disso, as equipes de especialistas utilizam a automação e a integração entre as ferramentas para obter uma visão genuína dos riscos, vulnerabilidades e ameaças. Isso é feito por meio da criação de conexões entre dados de sistemas e produtos complementares de diversos fabricantes, com funcionalidades distintas.
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