Como otimizar o pentest e os testes de invasão diante de ameaças cada vez mais sofisticadas e aumento de ciberataques?
Essa é a questão-chave para os especialistas em TI e SI que desejam aprimorar sua gestão de vulnerabilidades e garantir a efetividade dos controles de segurança da informação no mundo real.
Afinal, um sistema só está realmente seguro e em conformidade com os padrões legais se incluir defesas contra um hacker qualificado e motivado — daí a importância de conduzir testes de segurança contínuos.
Por isso, vamos entender como otimizar o pentest e os testes de invasão em um processo ágil e rastreável, seguindo as principais metodologias e padrões internacionais.
Leia até o fim para garantir a eficiência dos seus testes.
Nesse artigo falamos sobre:
Saber como otimizar o pentest e os testes de invasão é essencial para identificar e corrigir as vulnerabilidades dos sistemas de forma efetiva — e evitar que um hacker encontre essas brechas primeiro.
Essas simulações de ciberataques são realizadas por especialistas em TI e SI para explorar vulnerabilidades no ambiente, colocando à prova suas medidas e soluções de segurança da informação.
Enquanto as auditorias apenas verificam a existência dos controles e suas configurações, esses testes de segurança comprovam a efetividade das suas defesas contra um hacker com alto nível de conhecimento e motivação.
E não faltam cibercriminosos motivados: no Brasil, foram 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético em um único trimestre de 2019, segundo dados da Fortinet publicados na Tecmundo.
Além disso, 85% dos brasileiros já foram vítimas de ataques cibernéticos, 76% estão preocupados com roubo de identidade e 69% temem os vírus e hackers, segundo a pesquisa Unisys Índice de Segurança 2019.
Para proteger sua infraestrutura dessas ameaças, é preciso otimizar o pentest e os testes de invasão seguindo rigorosamente as metodologias e padrões, em um processo contínuo e rastreável.
Para entender como otimizar o pentest e os testes de invasão, é fundamental conhecer as metodologias e padrões internacionais que orientam a validação dos pontos de falha.
Essas referências são importantes para embasar o processo em convenções reconhecidas no mundo todo e assinadas por profissionais de segurança, garantindo a identificação de todas as vulnerabilidades — além de promover uma análise mais rápida e assertiva.
Conheça as metodologias e padrões mais utilizados.
O NIST SP 800-115 é um guia técnico para testes e avaliações em segurança da informação publicado pelo National Institute of Standards and Technology dos EUA.
O documento apresenta recomendações práticas e procedimentos para execução de análise de vulnerabilidades em aplicações e redes, auditoria de conformidade, entre outros serviços.
É utilizado como referência para ações preventivas de segurança, permitindo a identificação e a mitigação de vulnerabilidades.
O OWASP Testing Guide é um guia colaborativo mantido pela comunidade de profissionais de segurança The Open Web Application Security Project (OWASP).
O documento já está em sua quarta versão e descreve em detalhes as boas práticas, técnicas e ferramentas necessárias para executar testes de segurança em aplicações web, baseado na experiência de centenas de especialistas em TI e SI ao redor do mundo.
O Open Source Security Testing Methodology Manual (OSSTM 3) é uma metodologia científica para avaliações de Segurança Operacional (Operational Security ou OpSec).
Por meio de análises e correlações entre testes de segurança de diversos níveis, considera qualquer tipo de auditoria, incluindo testes de invasão, análise de vulnerabilidades estáticas e dinâmicas e hacking ético, além de estar em conformidade com o NIST, PCI-DSS e ISO 2001, 2022 e 2005.
O Information Systems Security Assessment Framework (ISSAF) é um framework desenvolvido pelo Open Information Systems Security Group (OISSG).
Seu objetivo é integrar ferramentas de gestão e controles de segurança, avaliar os processos e políticas de segurança da informação e buscar conformidade com padrões e normas regulatórias voltados para infraestrutura de TI.
Se você quer saber como otimizar o pentest e testes de invasão, precisa enxergá-los como parte de um processo mais amplo de gestão de vulnerabilidades.
Ou seja: a identificação de vulnerabilidades é apenas o primeiro passo, e seus testes de segurança precisam seguir padrões e métodos racionais para cumprirem seu objetivo.
Acompanhe as etapas essenciais para conduzir os testes.
A primeira etapa do pentest e dos testes de invasão é dedicada ao planejamento e reconhecimento.
Aqui, você deverá definir o escopo dos testes, objetivos, logística, expectativas, implicações legais e sistemas-alvo, além de escolher qual tipo de teste será mais adequado — por exemplo, um Blackbox, GreyBox ou WhiteBox.
Além disso, é o momento de fazer a coleta de OSINT (Open Source Intelligence, ou inteligência de fonte aberta), que consiste em uma pesquisa por fontes de informações públicas realizada por meio de motores de busca.
O próximo passo de como otimizar o pentest e testes de invasão é utilizar o scanner de vulnerabilidades para mapear as brechas de segurança do sistema.
Depois de identificadas, as vulnerabilidades devem ser classificadas de acordo com seu risco aos ativos da empresa — e as ameaças também devem ser listadas.
Com o mapa das vulnerabilidades, você pode começar a explorar as brechas usando táticas como cross-site scripting, injeção de SQL, backdoors, engenharia social, etc.
Nessa etapa dos pentests e testes de invasão, o objetivo é roubar dados, escalar privilégios e interceptar o tráfego para entender o nível de efetividade dos controles de segurança.
Além de invadir o sistema, também é importante testar se a vulnerabilidade pode ser usada para uma permanência mais longa, que pode levar a um acesso mais profundo do cibercriminoso.
Ao término dos testes de invasão, é preciso fazer uma análise aprofundada dos resultados, compilando as vulnerabilidades exploradas, métodos utilizados, dados sensíveis acessados e tempo de permanência do pentester no sistema sem detecção.
Essas informações devem ser documentadas em um relatório e compartilhadas com as áreas envolvidas, junto com as recomendações para correções das falhas encontradas.
Por fim, você só garante a otimização do pentest e testes de invasão ao acompanhar de perto a correção das vulnerabilidades, com total rastreabilidade dos dados.
No caso, os pontos críticos devem ser priorizados de acordo com os riscos que representam para os ativos da empresa.
A organização dessas informações também será essencial para justificar os investimentos em SI e provar o valor dos testes de segurança — ou seja, demonstrar o ROI da segurança da informação.
O segredo de como otimizar o pentest e os testes de invasão é ter uma ferramenta de gestão que facilite o encaminhamento de correções e acompanhamento, compilação de indicadores e automatização dos processos.
Em vez de utilizar planilhas desconexas e desatualizadas, que precisam ser preenchidas manualmente e não têm rastreabilidade, você pode optar por uma plataforma de gestão integrada de segurança da informação e conformidade como a GAT.
Com GAT você otimiza processos de gestão de Segurança da Informação, centraliza os relatórios de vulnerabilidades e mantém sua base sempre atualizada — além de contar com indicadores personalizáveis, regras customizadas e comunicação colaborativa. Assim, você saberá como otimizar o pentest e os testes de invasão em um processo estruturado, rastreável e integrado de gestão de vulnerabilidades. Solicite sua demonstração para entender melhor como GAT pode revolucionar seu processo de Pentest.